quinta-feira, 26 de março de 2020

O Dia em que a Terra Parou


Osasco, 26 de março de 2020

Querida Kitty

Ontem o dia foi mais tranquilo, acordei um pouco mais tarde que o usual - tipo 8 horas e já fiquei repensando em estratégias para que a coisa funcione melhor nas minhas aulas de EAD, depois fui para o meu refúgio secreto, que na verdade não é tão secreto, mas é a minha hortinha – é lá onde eu descarrego o stress, faço minhas orações,  observo cada detalhe de crescimento das minhas hidropônicas e fico a contemplar a grande árvore do vizinho com sua diversidade de pássaros (até escrevi uma crônica no passado sobre ela: http://linolica.blogspot.com/2019/05/a-arvore-um-convite-empatia.html)

Pássaros cantando.  Silêncio dos homens. Fiquei olhando para rua tão deserta. Foi estranho. Lembrei da música do Raul Seixas O dia em que a terra parou. Foi bem real ou surreal...




Desci para tomar o café. O marido queria comprar pão, mas nem deixei. Ando comendo demais. Fiz uns pães de batata no domingo e tô comendo até hoje. O Dedé diz que estão queimados e eu argumento que não,  mas ele sempre é do contra e por isso não comeu os pães. Não sabe o que está perdendo:  estão deliciosos, principalmente quando a gente esquenta no micro-ondas com um queijo e presunto.

Ontem aproveitei para brincar no Facebook postando fotos no Grupo de Mulheres Viajantes Sozinhas. Mas foi rapidinho. Não ando com tanto tempo assim. Tive que estudar eletrônica, circuitos abertos e fechados,  corrente contínua e alternada. Vou tentar prosseguir hoje com os estudos, mas a parte ruim é que não me exercitei e sinto que ando engordando a cada dia mais. Preciso controlar essa boca.


Ando meio cansada e esgotada só de ver as discussões no Facebook, daí nem tenho força ou estômago escrever algo,  parece que é como dar pérolas aos porcos, daí tento me abster desses assuntos. 

Ah... tenho assistido uma série japonesa com o Dedé : One Punsh Man. Ela é meio tosca, mas chega a ser engraçada. Sempre acontece no início da noite, quando “saímos” dos nossos home-office.  Nesse momento, rimos  juntos das expressões “não expressivas” do protagonista – é a melhor parte. Eu amo estar com o Dedé – ele é uma ótima companhia.  

Bom... chega de escrever. Até amanhã!


Com carinho

Lina

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